14/07/2011

A volta de Jesus é...


Há poucos dias, fiquei espantado com o Ricardo Gondim, em mais uma de suas pataquadas, que afirmou não crer no retorno físico de Jesus a esta Terra. Diz o ex-pastor que o arrebatamento é uma falácia, e que a segunda vinda de Jesus é uma utopia, isto é, um sonho ou uma quimera, que nunca vai se realizar a não ser no plano metafísico ou idealista. Serve apenas como um mito que nos impulsionaria a uma vida melhor. 
Não sei o que o levou a pensar dessa forma – pode ser a leitura de autores modernistas como o tal de Jurgen Moltmann, ou talvez a incredulidade mesmo. Faz tempo que ele se deixou levar pelas idéias humanistas e vem a cada dia dizendo mais e mais bobagens. Parece que se esqueceu das mais de cem passagens que afirmam, com todas as letras, que Jesus de fato vai voltar. Não sabemos quando, nem temos autorização para calcular a data, mas sabemos que vai acontecer.
Senão vejamos.
O próprio Senhor Jesus disse: “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós”(João 14:28), no contexto da sua partida. Ele afirmou que iria preparar um lugar para nós, para que onde Ele estiver nós estejamos também. Isso quer dizer que Ele voltará para nos levar àquele lugar que Ele mesmo preparou. Isso é um mito?
Quando Ele partiu, os discípulos ficaram olhando para o alto, até que apareceram anjos que os consolaram, dizendo “Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11). Ou seja, assim como Ele subiu aos céus, assim retornará. Isso é uma utopia?
Ele mesmo afirmou que retornaria, e que devemos olhar para o alto. Em Mateus 24:27 Ele diz: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem. Será que Ele estava brincando, seu Gondim?
Paulo, a quem o próprio Senhor Jesus apareceu, escreveu que“Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”(I Tessalonicenses 4:16-17). Seria isso uma fábula?
João, que Gondim deve supor estar chapado quando escreveu o Apocalipse, disse que um dos sete anjos, um dos que tinham as sete últimas pragas, lhe mostrou a Cidade Santa, e depois lhe disse:“Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer” (Apocalipse 22:6).
Também escreveu que viu “... o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai”. (Apocalipse 14:1). Como pode o Cordeiro ficar em pé sobre o Monte Sião se Seu retorno é uma utopia?
Aliás, os profetas do Velho Testamento também viram esse dia, embora sem terem a noção completa do quadro. Zacarias 14:3, com praticamente as mesmas palavras de João, diz que “Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha. Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente”. Estaria Zacarias enganado? Isto seria apenas uma alegoria?
Esses que dizem que a vinda de Jesus é apenas uma utopia estão na verdade vestindo uma velha heresia com roupas novas. Nos dias dos apóstolos, surgiu uma turma que dizia a mesma coisa. Pedro escreveu sobre eles, dizendo:“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (II Pedro 3:3-4).
É isso que vemos hoje, ou não? Os caras inventam todo um arrazoado para justificar o que eles entendem como “demora” do Senhor em retornar; então, deduzem, é tudo mito.
O escritor de Hebreus também alerta para que não percamos a esperança: “Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará” (Hebreus 10:35-37).
Fiquemos alertas contra esses picaretas da fé, como o apóstolo Pedro avisou: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (II Pedro 2:1).
Sabe, eu mesmo ando desiludido com muita coisa que grassa por aí. É tanta bobagem, tanta perda de tempo, tanto dinheiro gasto com besteira, tanta heresia, que dá até pra desanimar mesmo. E até comigo mesmo, para ser sincero. Piso na bola mais do que eu mesmo gostaria de admitir. Mas daí a perder a esperança da volta de Jesus à terra, para vir nos buscar e nos tirar desse mundo corrupto, corruptível e corruptor, aí já é demais.
Porque aí já não faria mais sentido levar a vida tentando ser bonzinho ou tentando melhorar o mundo, tendo o “mito” da segunda vinda apenas como fator de motivação.
Não.
Pois, como disse Paulo, aí seríamos os mais miseráveis dentre os homens.
A primeira vinda ainda era uma promessa, mas muitos em Israel esperavam ardentemente pelo Messias. Ana e Simeão são apenas dois exemplos (Lucas cap. 2). Da mesma forma, esperamos o dia em que o Filho do Homem vai se manifestar novamente. Deixar de esperar esse dia é ser como as virgens tolas, que cansaram de esperar o Noivo e ficaram de fora das núpcias (Mateus 25:1-13). Dizer que a volta de Jesus é uma utopia é desistir do casamento!
A segunda vinda de Jesus não é um mito, mas é uma realidade.
É por isso que dizemos: Maranatha!
Não é à toa que a revelação bíblica termina com essa palavra, e com uma promessa do próprio Senhor Jesus, e não com uma utopia:
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20).
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Falsos profetas




O Gondim acha que a volta de Jesus é uma utopia (como você pode ver aqui). Ele está num extremo, que é o lodaçal de sofismas onde chafurdam os céticos, tanto os que não crêem em Deus e pensam que a Bíblia é um livro cheio de mitos e fábulas, como aqueles que, descrentes com os rumos por que vai caminhado a Humanidade, esfriam e perdem a esperança na redenção – não só a redenção da alma humana como na redenção da própria criação, conf. Romanos 8:19-22.
Na outra ponta estão os que se aventuram a calcular a data do retorno de Jesus, do arrebatamento e de outros acontecimentos previstos na Bíblia, e é desses que passamos a falar. Aliás, me arrisco a dizer que é por causa desses últimos que muitos dos primeiros se tornaram céticos.
Por exemplo: entre 1831 e 1844, William Miller, um pregador batista e ex-capitão do exército americano, lançou “o grande despertar do segundo advento”, baseado em seus estudos sobre Daniel 8:14(“Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado”), e calculou que Jesus retornaria em 22 de outubro de 1844. Pelo que percebo, ele fez a seguinte conta: deve ter tomado como base o ano em que Neemias recebeu permissão para reconstruir Jerusalém, presumindo que teria sido em 455 a.C. (na verdade, foi 445 a.C.), daí somou 2300 anos (assumindo que se trata de anos proféticos, como Daniel 9:25-27), e o resultado foi 1843 ou 1844, dependendo se incluiu o ano zero (entre 1 a.C. e 1 d.C.). Mas, quando Jesus não apareceu na data esperada, os seguidores de Miller experimentaram o que veio a se chamar “O Grande Desapontamento”.
Muitos caíram em profunda desilusão. Mas uns poucos se voltaram 
para suas Bíblias e concluíram que a data de 22 de outubro era correta, mas que Miller tinha predito o evento errado. A profecia previa não o retorno de Jesus, mas sim “um ministério especial no céu para Seus seguidores”. Desse pequeno grupo que se recusou a desistir depois do grande desapontamento, surgiram vários líderes como Ellen White, apenas uma adolescente na época, mas que se tornou uma dotada escritora, oradora e administradora, e veio a ser a conselheira espiritual do que viria a ser a Igreja Adventista por mais de 70 anos até sua morte em 1915 (informações dehttp://sites.google.com/site/igrejaasd/historia-da-igreja-no-mundo, site adventista). 
Enquanto isso, Miller ia tentando estabelecer outras datas: 1847, 1850, 1852, 1854, 1855, 1863, 1877… Como se sabe, nenhuma previsão se confirmou.
Já Charles Russell afirmou que a volta de Jesus se daria em 1914. 
Mais tarde, adiou-a para 1918. Depois da sua morte, em 1916, seu sucessor, Joseph Rutherford, começou a proclamar que, segundo novos cálculos, a vinda de Cristo havia sido transferida para 1925… 
Nenhuma das predições se cumpriu, mas seus seguidores, intitulados “as testemunhas de Jeová”, temendo passar por mentirosas, resolveram voltar à primeira predição: Cristo teria voltado “em espírito”, em 1914, como Russell havia predito a princípio. Divulgaram que a I Guerra Mundial era o Apocalipse, mas como teve depois a Segunda, muito pior, disseram então que a Primeira tinha sido só "o princípio das dores"... e seguem remendando profecias até hoje.
Willian Branham, líder do Tabernáculo da Fé — o “Mensageiro do Apocalipse” —, garantiu que a volta do Senhor se daria em 1977. Pregava que seu ministério perduraria até este ano. Mas, para a frustração de seus fiéis seguidores, ele morreu em 1965, doze anos antes da data anunciada. Pelo menos escapou da vergonha de ter que dar explicações!
E. Edgar Whisenant previu que o arrebatamento da Igreja aconteceria em 12 de setembro de 1988. Seu livreto “Tempo Emprestado: 88 Razões Por Que o Arrebatamento se Dará em 1988” era baseado em cálculos matemáticos “precisos” e vendeu mais de 4 milhões de cópias. Seu sistema de cálculo era o seguinte: como Jesus iniciou Seu ministério terreno, segundo Whisenant, em 28 d.C., e o número 7 é o número da perfeição, e 280 é o número de dias de uma gestação, multiplicamos 280 x 7 e obtemos 1988, o dia em que se completará a gestação da Igreja de Cristo (veja imagem ao lado... não sei como ele conseguiu essa data, pois 280 x 7 = 1960; será que depois ele somou os primeiros 28 anos de Jesus antes de iniciar o ministério? Vai saber...). Em todo caso, esse era perfeito para uma instituição psiquiátrica, e como o arrebatamento não aconteceu, Whisenant sequer pediu desculpas, mas afirmou que se esquecera de um detalhe: fizera seus cálculos até o ano de 1988, enquanto Roma deixara de lado o ano zero. Houve, portanto, no primeiro século, apenas noventa e nove anos. E Jesus voltaria, então, em 30 de setembro de 1989! Não estou entendendo mais nada.
Bang-Ik Ha, um jovem profeta da Missão Mundial Taberah, tinha razões “mais convincentes” para afirmar que Jesus viria em outubro de 1992. Não chegara a essa conclusão apenas por meio de cálculos matemáticos. Ele mesmo fora ao céu várias vezes e recebera “diretamente de Deus” mensagens específicas sobre o futuro do planeta Terra. Vários panfletos alusivos ao acontecimento foram distribuídos pela missão, e a notícia espalhou-se pelo mundo. Até um livro, intitulado “O Último Plano de Deus”, foi publicado, com o intuito de provar “biblicamente” que a vinda de Jesus se daria na data mencionada. Esse é tão tosco que nem achei fotos pra mostrar.
Recentemente, Valnice Milhomens, auto-proclamada “apóstola”, profetizou que Jesus voltaria em um sábado de 2007, possivelmente 07/07/2007. Até onde se sabe, nada aconteceu nesse dia. Veja aqui se estou fofocando e criticando a ungida. Embora os argumentos sejam interessantes, deram em nada.
Neuza Itioka também entrou na onda profética e arrisca seu palpite: após assistir a um filme vendido na internet, ficou preocupada com o que seria a “Nova Ordem Mundial”, supostamente criada pelas 13 famílias mais ricas do mundo, a ordem dos Illuminatis, que estaria trabalhando junto à ONU para acelerar a vinda do Anticristo. Segundo ela, nos próximo 6 anos teremos tempos difíceis para os cristãos, até a volta de Jesus em 2017 ou 2018, quando Cristo inauguraria “seu reinado do milênio”. Neusa Itioka também previu a eliminação de 90% da população mundial. Essa teoria se baseia numa “profecia” de um certo Rabino Ben Samuel, morto em 1217, que teria dito que 2017 seria um ano especial para Israel. Duvida? Veja aqui. Pelo menos ela jogou a profecia lá para a frente, com certa margem, exatamente o que não fez Harold Camp.
Esse, depois de quebrar a cara em 1994, quando anunciou o arrebatamento para 6 de setembro, disse que Jesus voltaria em 21 de maio. Já passou mais de um mês e nada; então, ele diz agora que o juízo aconteceu no mundo espiritual, e que o pau vai quebrar mesmo é em 21 de outubro, esperem só que vocês vão ver. Agora sim é pra valer.
Na verdade, o próprio Senhor Jesus asseverou que “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mateus 24:36).“Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (Atos 1:7), afirmou ainda. É evidente que Ele, que é o Todo-Poderoso (Mateus 28:18; Apocalipse 1:8), sabe o dia e a hora de sua volta! Quem não o sabe somos nós. Paulo afirmou: “acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva” (1 Tessalonicenses 5:1).
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13/07/2011

Frutos bíblicos.




Um alimento predileto dos hebreus eram as frutas que cresciam em abundância no clima quente daquela parte do mundo. Os espias que Moisés enviou a Canaã trouxeram um ramo de videira com um cacho de uvas (Vitis vinifera L) tão grande que o
transportaram numa vara. Também trouxeram romãs e figos (Nm 13:23). Esses frutos e uma variedade de outros frutos eram apreciados como parte da dieta regular.
Passas. “Cachos de passas” foram trazidos a Davi, porque havia regozijo em Israel (I Cr 12:40). As passas eram uvas secadas nos cachos. Também são mencionadas em (I Sm 25:18; II Sm 16:1).

Romã - Punica granatum. Esta fruta com suas muitas sementes, era símbolo de fertilidade em sua abundância, predileta entre os israelitas, era cultivada tanto por seu fruto saboroso como por sua beleza. Tendo a árvore baixa e muito vulgar na Palestina, e geralmente no Oriente. O suco da romã era muitíssimo apreciado (Ct 8:2). Era uma das frutas que cresciam na Terra Prometida.
Romã
Melão - Cucumis melo. Os israelitas estavam acampados no quente deserto da Arábia tendo somente maná para comer. Queixaram-se aos ouvidos do Senhor: “Lembramo-nos... dos melões” do Egito (Nm 11:5). De suas dementes se extraí um óleo medicinal, tendo um crescimento abundante em alguns terrenos da costa plana da Palestina.
Maçã. A maçã ou macieira mencionada na Bíblia é provavelmente a cidreira e o seu fruto, embora sejam sugeridos também o damasco que é abundante na região, ou o marmelo.  A maçã que conhecemos não é natural da Síria.

Figueira.
Figo - Ficus carica L. A figueira é muito comum na Palestina, os primeiros figos amadurecem entre maio e agosto, os últimos figos amadurecem em setembro. Era também usado no tratamento de chagas (feridas), aplicando pasta de figos no local (2 Rs 20:7). É mencionada várias vezes nas Escrituras,  desde as folhas de figueira que Adão e Eva usaram para cobrir sua nudez (Gn 3:7) até a figueira que Jesus amaldiçoou (Mc 11:12-14).


Oliva.
Oliva - Olea europaea. A azeitona, fruto comum na Palestina, parece-se com a ameixa; primeiro é verde, depois fica amarelada, e finalmente preta quando completamente madura. A árvore assemelha-se a uma macieira e produz fruto mesmo quando bem velha. Os cachos de flores lembram o lilás. As azeitonas são derribadas com varas ou sacudidas da árvore e alguns frutos são deixados para os pobres (Dt 24:20). O fruto era comido verde ou maduro, mas a maior porção da colheita da azeitona era destinada à extração de azeite. O melhor azeite vem do fruto verde. A primeira extração, feita mediante agitação em panelas ou cestos, produz o mais fino azeite; a segunda e a terceira extrações são inferiores. O azeite era usado para a unção, empregado com alimento na cozinha, e para iluminação. Uma boa árvore produz 60 litros de azeite por ano.

Demétrius A. Silva
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Volta de Cristo

 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.
 Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.
 Estai de sobreaviso, vigiai {e orai}; porque não sabeis quando será o tempo.
 É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie.
 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã;
 para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.
 O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!


Marcos Cap 13 VER 31-37






Os conceitos escatológicos continuam aparecendo anunciando a Segunda Vinda de Cristo e os acontecimentos futuros. Alguns textos dos Evangelhos são extremamente importantes na compreensão do conceito escatológico de Jesus. O primeiro deles, conhecido como Sermão Profético aparece em Marcos 13, Mateus 24 e Lucas 21. O termoescatologia deriva de duas palavras gregas: escathos e logos, que se traduzem por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. É o estudo ou doutrina das últimas coisas.
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Visão do mundo para o fim do mundo
Jesus revela que mesmo a terra desaparecendo, a verdade de Suas palavras nunca mudará nem será revogada. Deus e a Sua Palavra são a fontes da única estabilidade neste mundo instável. Quando Jesus diz que nem Ele sabe a data do fim, afirmou sua humanidade. O Pai conhece esse momento; Jesus e o Pai são Deus; mas quando Jesus encarnou, Ele voluntariamente se encobriu de seus ilimitado atributos divinos (Fp2:7).
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Visão para os cristãos do fim do mundo
A ênfase dessa passagem não recai sobre a falta de conhecimento de Jesus, mas sobre o fato de tal informação não ter sido revelada a ninguém. Esse é um segredo do Pai, a ser revelado quando for de Sua vontade. Jesus, no entanto, ensina a humanidade a preparar-se, pois “o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15).
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Algumas das profecias já se cumpriu, como a citada por Jesus (Mt24:15-28; Mc 13:14-23; Lc 21:20-24), a destruição de Jerusalém pelos romanos, após a revolta dos judeus contra o império romano.
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Muitos sinais tem se tornado até de certa forma comum hoje em dia, como citado em Marcos 13:12 e 13, irmão entregará ao outro a morte, e o pai, ao filho; seremos odiados por causa do nome de Cristo. Antes da segunda vinda de Cristo aparecerá muitos dizendo ser o Cristo (Mt24:23-26), e assim como também falsos profetas operando sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Claro que Jesus deixou alerta e de uma forma bem simples e clara de se entender (principalmente ao povo Judeu) sobre quando se aproximar a hora se instituir o Seu Reino em sua totalidade.
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Nos sinópticos quando Jesus fala a respeito de sua vinda, sempre enfatiza a vigilância, ao estar atento e sempre pronto, por não sabermos com exatidão aquele dia, mas deixou explícito quando o mesmo se aproxima (Mt 24:42-44). Em sua escatologia, Jesus disse que muitos esperam aquele dia, mas de forma imprudente, não participará do galardão aos eleitos prometido, o que Ele próprio disse quem nem todos que diz Senhor, Senhor entrará no Reino (Mt 7:21), infelizmente muitos serão enganados pelos falsos profetas (Mt 24:11), a iniquidade também se multiplicará (Mt 24:12), os efeitos catastróficos da natureza também previsto por Jesus, terremotos, fomes, epidemias, coisas espantosas e sinais no céu (Lc 21:11), como também às guerras e rumores de guerras (Mt24:6).
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O Senhor Jesus Cristo relatou os sinas que precederiam sua vinda; e já ouvimos falar de tudo que Cristo citou às guerras, epidemias, terremotos, tudo isso para que Seu povo fique em alerta máxima e sempre preparada pra sua volta. E será pregado o evangelho do reino em todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim (Mt24:14). Temos da parte de Cristo essa responsabilidade de anunciar o Cristo e a sua volta; muitos cristãos tem se esquecidos de sua volta, talvez por isso se tornam tão materialistas. Mas Cristo nos deixa claro uma coisa, sobre o perseverá do cristão, pra se consumar a salvação de Cristo em nós.
*Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Mateus 24:13
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