26/06/2011

O que fazer quando Deus parece ausente?



Texto: Sl 22.1,2
Introdução
> Exemplo de quando a Gabi foi fazer a prova da GV (ela quis que eu a levasse até a sala de prova). A presença dos pais é uma fonte de segurança durante toda nossa existência!
> “Prestamos um desserviço quando falamos apenas da presença de Deus e não preparamos os outros para enfrentar os momentos em que Deus parece ausente” (Yancey citando Nouwen).
> Obviamente Deus está sempre presente, até porque Ele é onipresente, mas há momentos em nossas vidas em que Ele parece ausente – ver Sl 10.1; 13.1; 89.46; Is 64.7; Jr 14.8.
> “A ausência de Deus pode representar um período de provação do qual nem o próprio Jesus escapou” – ver Mt 27.46 (Yancey)
Transição
> Há momentos na caminhada de cada cristão em que Deus parece ausente, distante, inatingível.
> A Bíblia nos revela algumas atitudes a serem observadas quando Deus parece ausente.
I.) Devemos fazer uma auto-avaliação para verificar se Deus está querendo que façamos correções em nossas vidas
> Talvez não seja o caso de fazer correções, mas em momentos em que Deus parece ausente é sempre salutar fazermos um auto-exame para verificarmos se nossa vida está em dia com o Senhor!
> Em um dos momentos da história do povo de Israel em que talvez Deus tenha aparentemente estado mais ausente, ou seja, quando a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos quando da invasão de Nabucodonosor, Jeremias exortou o povo a um auto-exame – ver Lm 3.40.
II.) Devemos buscar ajuda em outros que já passaram pelo que nós estamos passando
> Talvez José (no período de prisão), Moisés (no período de deserto) e Davi (no período em que fugia de Saul e morava em cavernas) tenham sentido a “ausência” de Deus. Notar como eles agiram, o que escreveram (principalmente no caso de Davi, nos Salmos) pode representar grande ajuda nos momentos em que Deus parece ausente.
> Busque escritores que passaram pelos mesmos problemas e situações que você está passando. Você pode encontrar verdadeiras fontes de água no deserto. Temos ótimos livros e autores disponíveis. Isso pode ser de grande consolo e valia – Ver 2 Co 1.3,4
III.) Devemos entender esses momentos como um importante estágio de crescimento espiritual
> Exemplo da relação dos pais com os filhos: quando o filho está aprendendo a andar, os primeiros dias do filho na escola, o primeiro trabalho, a primeira experiência difícil em que o filho não pode contar com a proteção dos pais.
> Tanto José, Moisés e Davi, certamente experimentaram grande crescimento espiritual nesses momentos de aparente ausência de Deus. Ver ainda Jó 42.5.
IV.) Devemos nos apegar firmemente às práticas devocionais
> Devemos se apegar a Deus “com unhas de dentes”, como nunca antes, mesmo que pareça que você está falando sozinho, mesmo que você não tenha nenhum sentimento da presença de Deus. Ore, leia as Escrituras, participe dos cultos (ver 1 Cr 16.11; 1 Ts 5.17; Sl 1.2; Hb 10.25). Esse tempo de aparente ausência de Deus vai passar!
> Trecho do livro “Cartas do diabo ao seu aprendiz” do C. S. Lewis (pág. 233 do livro “O Deus Invisível” de P. Yancey).
V.) Devemos ter em mente que estes momentos podem estar precedendo a chegada de grandes bênçãos
> Em um dos períodos de maior silencio de Deus na história de seu povo, conhecido como Período Interbíblico (400 anos do silêncio de Deus), esta “ausência” de Deus precedeu a maior de todas as bênçãos que estavam por vir: Jesus!
> Mesmo nas vidas de José, Moisés e Davi, estes momentos de aparente ausência de Deus foram prenúncios de grandes bênçãos: José se tornou governador do Egito, Moisés se tornou o líder do povo de Israel e o instrumento de Deus para libertar o povo do Egito e guiá-lo pelo deserto rumo à Terra Prometida, e Davi se tornou rei do povo de Israel!
> Você já enfrentou ou tem enfrentado momentos em que Deus parece ausente. Creia que estes momentos são prenúncios de grandes bênçãos que estão por vir (Jr 29.11; Rm 8.28).
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Consequências do Pecado na Família



Texto: Isaías 5.24b,25a
Introdução
> Algumas considerações sobre o pecado por Martin Lloyd Jones:
> O pecado é uma terrível doença e seus sintomas são inúmeros.
> A força mais poderosa no mundo, depois do poder de Deus, é o poder do diabo, o poder do pecado.
> O pecado não respeita ninguém: pobres, ricos; cultos, ignorantes; experientes, inexperientes; ninguém tem imunidade natural ao pecado.
> Somos bons em medicar sintomas, mas muito pobres em curar a doença.
> Nada que a civilização haja produzido foi bem sucedido para lidar com o problema do pecado.
> O pecado sempre ofusca o senso de moral, o senso de certo e errado, e sempre obscurece o senso de justiça!
> Davi era um favorito de Deus, um grande rei, um grande líder militar, um grande poeta, um grande salmista, mas por causa de seu pecado Deus o puniu, apesar de ele ser um dos Seus servos escolhidos! O pecado de um indivíduo sempre afeta também sua própria família.
Proposição
> Apesar de sua graça, Deus sempre pune o pecado e este traz conseqüências para a família.
> A Bíblia nos mostra quais foram os pecados de Davi, e quais as conseqüências de seus pecados para si mesmo e para a sua família.
I.) Os pecados de Davi
> Adultério – 2 Sm 11.1-5
> Mandante de uma morte – 2 Sm 11.14-17
> Bate-Seba e Joabe foram cúmplices dos pecados de Davi – 2 Sm 11.2, 14-18
> Não devemos jamais ser cúmplices dos pecados de outros: “Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro” (1 Tm 5.22).
II.) As conseqüências do pecado de Davi sobre si mesmo e sobre sua família
> A profecia de Natã – 2 Sm 12.9-12
> O incesto de Amnon – 2 Sm 13.14
> Absalão mata Amnon – 2 Sm 13.28,29
> Revolta de Absalão e a fuga de Davi – 2 Sm 15.14,16
> Absalão e as concubinas de Davi – 2 Sm 16.22
> A morte de Absalão – 2 Sm 18.14,15
Conclusão
> Cuidado com a noção errada e desequilibrada da graça de Deus! Não devemos abusar da graça. Apesar de Sua graça, Deus sempre pune o pecado!
> Exemplos: Dilúvio, Torre de Babel, Sodoma e Gomorra, Cativeiro Assírio e Babilônico para o povo israelita, Queda de Jerusalém no ano 70 d.C.
> A punição de Deus vem sobre nações, comunidades (famílias) e indivíduos.
> Fujamos do pecado!
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Maria, Mãe de Jesus



Texto: Lc 1.38
Introdução
> Falar sobre mães de pessoas famosas. Que orgulho devem sentir!
> Ser a mãe do Salvador certamente foi o maior de todos os privilégios. Será que Deus escolheu Maria aleatoriamente? Ou será que Deus buscou alguém com características especiais para esta tão sublime tarefa?
> Nós não a adoramos, mas a admiramos e temos nela um grande exemplo de mulher de Deus!
Transição
> Maria foi uma mulher bem-aventurada, abençoada e digna de imitação.
> A Bíblia nos mostra algumas características na vida de Maria, que a fizeram uma mulher abençoada (características estas que devemos seguir para que também sejamos pessoas abençoadas).
I.) Prudência e Busca de Discernimento – Lc 1.26-37
> Cuidado, cautela, prudência, temor prudente. Buscou discernir: o que é isso? Será que isso é de Deus mesmo? – 29, 30, 34.
> Maria não se convenceu fácil. Não era incredulidade, era prudência. Ela estava buscando discernir a situação (v. 34).
> O anjo, por fim, dá a Maria um sinal da veracidade das suas palavras (v. 36, 37).
II.) Pureza – Lc 1.34
> Maria era virgem, pura, guardava-se para o seu marido no casamento.
> Muitas jovens de hoje, na situação de Maria aqui não saberiam dizer quem seria o pai!
> Segundo a Palavra de Deus, o sexo é uma benção para ser desfrutada somente no casamento (nem antes e nem fora do casamento), mesmo que alguém tenha certeza de que seu namorado (a) ou noivo (a) será seu futuro cônjuge.
> O que não falta são “boas desculpas” para desobedecer à Palavra de Deus: “Deus é amor e nós vamos fazer amor!”; “Nós nos amamos”; “Ele (a) será meu (minha) futuro (a) esposo (a)”; etc.
> Para sermos abençoados como Maria, temos que seguir a Palavra de Deus, mesmo que pareça algo careta para todos à nossa volta.
III.) Submissão – Lc 1.38
> Depois de ter certeza da manifestação e do trabalhar divino, Maria demonstrou ser uma pessoa totalmente entregue à vontade do Senhor!
> Se auto-denominou serva do Senhor.
> É interessante notar que Maria poderia ser discriminada em sua época, em sua cidade (provavelmente um pequeno vilarejo onde todos se conheciam) ao aparecer grávida sem haver se casado. Não importavam as conseqüências, o que importava era se submeter à vontade do Senhor!
> No v. 45 diz que ela creu (teve fé). Só se submete quem crê, quem tem fé!
> Você tem fé o suficiente para se submeter à vontade do Senhor para a sua vida, seja ela qual for? Ou ainda tem relutado para entregar, submeter no altar do Senhor alguma área de sua vida?
IV.) Conhecimento da Palavra – Lc 1.46-55
> O cântico de Maria, chamado o “Magnificat”, emprega muitas expressões do AT. Isso demonstra que Maria tinha profundo conhecimento da Palavra de Deus.
> Deus não enviaria seu Filho para ser criado em uma família que não tivesse conhecimento de Sua Palavra!
> Como está o nosso nível de conhecimento das Escrituras? Você lê a Palavra diariamente? Quanto você lê por dia? Já leu a Bíblia toda?
> Precisamos conhecer bem as Escrituras para, a exemplo de Maria, termos uma vida abençoada.
V.) Discrição e Sabedoria quanto ao momento certo de falar – Lc 2.19, 51
> Elucidar Lc 2.8-19, 41-51; para ser mais sucinto pode ser v. 16-19, 46-51.
> Maria era uma pessoa discreta, sábia, reflexiva, que meditava, guardava no coração aquilo que precisava entender melhor e esperava o momento certo de falar!
> Influenciou de forma muito positiva o Filho.
> Como Jesus chegou à conclusão de que Ele era o Messias prometido no AT? Entre outras formas (certamente houve uma revelação interior do Espírito Santo), nos momentos certos e da maneira certa, Maria deve ter ido dizendo para Jesus sobre as profecias que havia ouvido a respeito dele (do Anjo, de Isabel, dos Pastores, de Simeão, etc)
> Maria tinha informações preciosas sobre seu filho, as quais deveria comunicar-lhe com sabedoria e no tempo certo: Lc 1.31-33,35b, 42-45; 2.15-19, 8-14; 25-35; 36-38.
VI.) Atenção às Necessidades – Jo 2.3,5
> Maria estava atenta, ligada às necessidades e às oportunidades!
> Quando estamos atentos às necessidades e oportunidades de servir as pessoas que nos cercam, certamente seremos abençoados como Maria.
> Servir é um dos propósitos de nossa existência. Encontramos sentido, significado para nossas vidas ao servir ao próximo. Quem não entende esta dimensão, vive uma vida egocêntrica, egoísta, sem propósito, sem significado e sem sentido.
> Como Maria, temos estado atentos às oportunidades de servir pessoas?
VII.) Coragem – Jo 19.25-27
> Enquanto a maioria dos discípulos, no momento da crucificação (e logo após à crucificação) estavam escondidos, com medo de represálias (Jo 20.19), Maria estava corajosamente (com outras mulheres e João) junto à cruz em que estava crucificado seu Filho Jesus! Não temeu a perseguição e violência das autoridades dos judeus!
Conclusão
> Maria foi uma mulher especial que, como vimos, teve características maravilhosas. Todavia, o maior exemplo que ela nos traz, é o fato de ter reconhecido sua necessidade de salvação (Lc 1.46,47).
> Certamente é a atitude, o exemplo, a característica que mais devemos imitar em Maria: reconhecer nossa necessidade de salvação. E a salvação está no ente santo gerado no ventre de Maria: Jesus Cristo, o Filho de Deus, o caminho, a verdade e a vida! Fora dEle não há salvação!
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Buscando a Restituição



Texto: Joel 2.25-27
Introdução
> Você já perdeu algo de valor, que já dava como perdido e que posteriormente foi encontrado ou recuperado? Dinheiro, jóias, um grande amor, etc?
> Em Lucas 15, Jesus conta as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido, e conta como aqueles que haviam perdido seus “bens” se regozijaram ao encontrá-los.
> Existe algo que você tem perdido ou do que tem sido roubado e que gostaria de recuperar, de ter restituído?
Transição
> Deus pode nos restituir o que perdemos e o que nos foi roubado.
> A Palavra de Deus ensina alguns Passos a serem dados para que ocorra a restituição em nossas vidas.
I.) Reconhecer quem nos rouba e o que ele nos rouba
> Quem nos rouba é Satanás – Jo 10.10
> Na parábola do semeador, ele é quem tira a palavra do coração das pessoas (sementes lançadas à beira do caminho que foram comidas pelas aves do céu) – Lc 8.5, 12.
> Satanás procura nos roubar a paz, a alegria, salvação, saúde, família, filhos, finanças, bênçãos.
II.) Reconhecer o motivo de muitas vezes sermos roubados
> Somos roubados por nossa própria negligência, por darmos ocasião a Satanás e nos afastarmos de Deus.
> É verdade que Deus pode permitir que Satanás se levante contra nós sem que tenhamos sido negligentes ou termos dado ocasião a Satanás, como aconteceu com Jô, por exemplo. Neste caso, porém, assim como Jó teremos nossa consciência tranqüila de que não estamos em falta diante de Deus e saberemos que Ele nos está permitindo tal situação para nos ensinar algo.
> Todavia, em grande parte das vezes somos roubados por negligência, falta de vigilância, por darmos lugar ao diabo e nos afastarmos do Senhor!
> Ex. Povo de Israel – ver Juízes 2.11-15
III.) Reconhecer e crer nas promessas de restituição
> Reconhecer significa conhecer novamente. Alguns não conhecem praticamente nada (nem a primeira vez)
> Muitas vezes pessoas padecem não usufruindo direitos que têm por não conhecerem estes direitos, e, portanto não os fazendo valer.
> Além de conhecer e reconhecer as promessas de restituição devemos acreditar nelas.
> Ler Joel 2.18-27; Sl 71.20; Is 49; Is 61
IV.) Reconhecer que existem condições para que experimentemos a restituição
> Existem condições para experimentarmos as bênçãos de restituição vistas no tópico anterior: conversão, quebrantamento, arrependimento, santificação, oração, intercessão – Ler Joel 2.12-17 (notar que este é o texto imediatamente anterior ao das promessas de benção e restituição!)
> Outro texto interessante a ser considerado: 2 Crônicas 7.13,14
Conclusão
> Vamos praticar o que a Palavra de Deus nos ensina em Jl 2.12-17, em 2 Cr 7.14 e em tantos outros textos e certamente seremos abençoados com muitas bênçãos de restituição em nossas vidas!
Pr. Ronaldo Guedes Beserra
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Os Nomes de Deus



Texto: Ex 3.13
Introdução
> O ser humano tem muitas necessidades. Entre elas encontram-se necessidade de comunhão, provisão, liderança, saúde, paz, direção, justificação, proteção, santificação, etc.
Transição
> Todas as necessidades do ser humano podem ser satisfeitas em Deus quando com Ele entramos em uma relação de aliança.
> A Bíblia nos mostra os nomes de Deus (pelos quais Ele se revelou ao seu povo), os quais demonstram as necessidades que o Senhor satisfaz para aqueles que com Ele entram em relação de aliança.
I.) Jeová – EU SOU – Ex 3.14; Jo 8.58
> Jeová foi revelado a Israel na ocasião em que este foi chamado a confiar em Deus numa nova relação de aliança.
> “Eloim” era Deus como Criador de todas as coisas, enquanto que “Jeová” era o mesmo Deus em relação de aliança com aqueles que por Ele haviam sido criados.
> Jeová significa o Único Ser eterno e imutável, que era, que é e que há de vir.
> EU SOU O QUE SOU – Três coisas estão envolvidas por detrás deste nome / expressão: (1) A auto-suficiência de Deus; (2) Sua absoluta soberania; (3) Sua imutabilidade.
II.) Jeová Jiré – o Senhor proverá – Gn 22.13,14
> Esse nome revela providência pessoal. O Senhor vê e cuida das necessidades de seus servos.
III.) Jeová Nissi – o Senhor é nossa Bandeira – Ex 17.15
> Esse nome revela liderança pessoal.
> Deus é aqui revelado como o Senhor que nos conduz contra o inimigo e em cujo nome somos mais que vencedores (Rm 8.37). Ele é aquele que luta as nossas lutas e guerreia as nossas guerras!
IV.) Jeová Rafa / Ropeca – o Senhor que sara – Ex 15.26
> Esse nome revela preservação pessoal.
> O termo significa curar como se restaura a saúde de uma pessoa enferma. Toda cura, direta ou indireta, vem da parte de Deus. Ele é nossa saúde salvadora.
V.) Jeová Shalom – o Senhor nossa paz – Jz 6.24
> Esse nome revela Deus como aquele que concede paz pessoal.
> Combinando a fé na providência divina, com a confiança em Jeová para alcançar a vitória em todas as circunstâncias, encontramos o segredo da paz (Jo 14.27; 16.33)
VI.) Jeová Raa – o Senhor é o meu Pastor – Sl 23.1
> Esse nome revela orientação, proteção e bondade pessoais.
> Tudo quanto os pastores eram para seus rebanhos, e mais ainda, Deus está pronto a ser para os que Lhe pertencem.
VII.) Jeová Tsidequenu – o Senhor Justiça Nossa – Jr 23.6; 1 Co 1.30
> Esse nome revela Deus como justiça pessoal imputada, assim satisfazendo nossas obrigações e necessidades pessoais para com Ele. Israel não tinha justiça própria, por isso Deus revelou-se como Jeová Tsidequenu.
> A base de nossa justificação não são nossos méritos, mas sim a justiça de Cristo que nos é creditada, imputada.
VIII.) Jeová Sabaote – o Senhor dos Exércitos – 1 Sm 1.3
> Esse nome revela liderança e domínio pessoais.
> O significado geral do termo é bem expresso no termo “Senhor Onipotente”. Na acepção da idéia de onipotência divina, as forças celestes eram consideradas como unidas numa confederação, liderada pelo único Deus, o Senhor dos Exércitos.
IX.) Jeová Samá – o Senhor está presente – Ez 48.35
> Esse nome revela presença pessoal.
X.) Jeová Elion – o Senhor Altíssimo – Sl 97.9
> Esse nome revela preeminência pessoal.
> Deus é referido como o Deus dos deuses, e apresentado como Quem se assenta em um trono, exaltado e elevado, afirmativas da supremacia e da soberania absoluta de Deus.
XI.) Jeová Macadesh / Micadiskim – o Senhor que vos santifica – Ex 31.13
> Esse nome revela purificação pessoal.
> Ele é o Deus que separa do pecado e para si mesmo aqueles a quem Ele salva.
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A Lei da Semeadura e da Colheita



Texto: Gálatas 6.7
Introdução
> A semeadura é opcional, porém a colheita é obrigatória!
> Quem planta arroz, colhe arroz; quem planta café, colhe café; não tem como ser o contrário!
> Quem planta amor, colhe amor; quem planta ódio, vingança, mentira, trapaça, falta de perdão, etc, colhe exatamente as mesmas coisas.
Proposição
> (AT) Aquilo que o homem semear, ele vai colher.
> (ST) A Bíblia nos mostra exemplos da realidade da lei da semeadura e da colheita.
I.) Vida de Jacó
> Jacó enganou seu pai em concordância com sua mãe – Gn 27.6-41
- Jacó não precisava enganar seu pai para que a promessa de Deus em relação a ele se cumprisse (Gn 25.21-23). Deus não precisava de nenhuma “ajuda” de Jacó ou de Rebeca para cumprir seus propósitos, assim como Ele também não precisa de nenhuma “ajuda” de nossa parte para cumprir os seus propósitos em nossas vidas!
- Jacó foi influenciado negativamente por sua própria mãe e infelizmente cedeu a tal influência (Gn 27.6-13). Muitas vezes receberemos uma influência negativa, talvez de pessoas muito próximas, todavia isso não nos obriga a cedermos a tal influência negativa.
- Embora tenha recebido influência negativa de sua mãe, Jacó agiu deliberadamente (Gn 27.14-29) e no futuro teve de colher os resultados de suas escolhas, daquilo que semeou.
- Esse tipo de procedimento (engano, mentira) sempre traz tristes resultados nos relacionamentos, principalmente no seio da família. Jacó passou a ser alvo do ódio e do desejo de vingança de seu irmão (Gn 27.30-41).
> Jacó colheu exatamente aquilo que plantou, ou seja, engano e mentira.
- Jacó foi enganado por Labão, seu sogro – Gn 29.15-30
- Jacó foi enganado pelos seus próprios filhos – Gn 37.23-35
+ Essa talvez foi a colheita mais dolorosa da vida de Jacó, em função daquilo que ele havia plantado no passado.
+ Jacó sofreu a suposta morte de seu filho José durante mais de 20 anos.
II.) Vida de Rúben
> Rúben foi o filho primogênito de Jacó, e como tal tinha o direito à benção da primogenitura – Gn 29.31,32; 35.23
> Rúben foi responsável direto pela preservação da vida de José – Gn 37.21,22
> Rúben se propôs a responsabilizar-se pela segurança de Benjamim – Gn 42.37
> Apesar destes bons exemplos, Rúben optou por fazer uma semeadura nada boa, ele cometeu um pecado gravíssimo ao se deitar com Bila, uma das mulheres de seu pai – Gn 35.22
> Como colheita de sua semeadura, de seu pecado, Rúben perdeu seu direito de primogenitura – Gn 49.3,4
Conclusão
> Poder-se-ia falar ainda de tantos outros exemplos bíblicos como Sansão e Davi, entre outros!
> Não nos esqueçamos: Aquilo que o homem semear, ele vai colher; a semeadura é opcional, a colheita é obrigatória!
Pr. Ronaldo Guedes Beserra – A Idéia para esta mensagem surgiu a partir de sermão pregado pelo Pr. Josué Gonçalves.
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Aprendendo com a Vida de Rebeca



Texto: Gn 24.15,16
Introdução
> Você já aprendeu grandes lições apenas observando a vida de outras pessoas? Já teve a oportunidade de ver exemplos a serem imitados e exemplos a serem evitados a partir da observação da vida de outras pessoas?
> Dar o pano de fundo histórico do que está narrado em Gn 24.1-15: o pedido de Abraão a Eliezer para que ele buscasse esposa para seu filho Isaque, e a oração que Eliezer fez ao Senhor quando chegou à cidade dos parentes de Abraão.
Proposição
> Ao olharmos para a vida de qualquer pessoa, podemos tirar grandes lições para as nossas vidas, tanto positivas quanto negativas.
> O texto bíblico nos mostra algumas lições que podemos aprender a partir da vida de Rebeca, esposa de Isaque, mãe de Esaú e Jacó.
I.) Conserve-se puro(a) para o seu futuro cônjuge – Gn 24.16
> Rebeca se conservou pura para o seu futuro esposo.
> Essa é a vontade de Deus para os jovens. O mundo dirá o contrário, mas obedecer à vontade de Deus poupará os jovens de muitos sofrimentos!
> Você que ainda não é casado(a), tem se conservado puro(a) para o seu futuro cônjuge?
II.) Tenha um coração disposto a servir – Gn 24.17-20
> Rebeca tinha um coração disposto a servir. Ela serviu a Eliezer (servo de Abraão), dando água a ele e também aos seus camelos. Ela serviu sem interesses, pois até aquele momento não conhecia o homem, nem imaginava que vantagens ele poderia lhe oferecer.
> Devemos ter um coração disposto a servir sem interesses. Todavia, quando temos esta atitude de servo, sem segundas intenções, Deus sempre nos recompensa. Se não imediatamente, certamente nos recompensará a seu tempo. No caso de Rebeca, a sua disposição em servir, não só lhe trouxe preciosas jóias como presente, como lhe trouxe a oportunidade para um ótimo casamento! – Gn 24.22,33-38,49-51,67; Ver também Gl 6.9.
> Ao deixarmos de servir alguém, podemos estar perdendo uma ótima oportunidade, uma ótima porta que Deus poderia estar nos abrindo!
> Ao servir o copeiro e o padeiro do Faraó no cárcere, José estava abrindo as portas de sua libertação da prisão e pavimentando o caminho para o seu posto de governador o Egito!
> Você tem um coração disposto a servir? Ou você só quer ser servido? Você tem aproveitado as oportunidades que Deus tem te dado de servir a outras pessoas?
> Lembremo-nos do exemplo de Jesus que disse que veio para servir e não para ser servido (Mt 20.28). Como seus discípulos devemos imitá-lo!
III.) Tenha ousadia e coragem para aproveitar uma grande oportunidade – Gn 24.58
> Resumo da história: Eleazar fica sabendo que Rebeca é da parentela de Abraão; Eleazar se apresenta à família de Rebeca e diz o motivo de sua vinda; A família de Rebeca se mostra favorável ao casamento de Rebeca com Isaque e pergunta a Rebeca se ela estava disposta a ir com Eleazar para se casar com Isaque.
> Que era uma grande oportunidade para Rebeca não restava dúvidas, a questão era: Rebeca teria coragem de aproveitar esta grande oportunidade?
> Imaginar a grande mudança que aquela oportunidade representava para Rebeca: mudança geográfica, para uma terra distante que ela não conhecia, com costumes e pessoas que ela não conhecia. Tudo isso em uma época em que não existiam os meios de comunicação que existem hoje, nem os meios de transporte que existem hoje! De fato seria uma grande mudança!
> Para aproveitarmos grandes oportunidades é necessária uma boa dose de ousadia, pois grandes oportunidades trazem consigo grandes mudanças.
> A maioria das pessoas não está disposta a enfrentar grandes mudanças. Geralmente somos avessos a grandes mudanças. Preferimos manter as coisas como estão!
> Você tem ousadia e coragem para aproveitar uma grande oportunidade? Tem coragem para enfrentar grandes mudanças?
IV.) Descubra o poder da perseverança na oração – Gn 25.20,21,26b
> Rebeca era estéril e Isaque passou a orar para que ela engravidasse. Rebeca também deve ter orado. Eles oraram durante 20 anos!
> Rebeca e seu marido perseveraram em oração e obtiveram a resposta do Senhor!
> Jesus ensinou sobre a perseverança (importunação) na oração – Lc 11.5-13; 18.1-8.
> Você tem perseverado em oração naquilo que tem buscado do Senhor?
V.) Aprenda a buscar ao Senhor em momentos de agonia – Gn 25.22,23
> Ao engravidar de gêmeos, Rebeca aparentemente ficou tão angustiada pelo fato de os filhos brigarem no seu ventre que chegou a se desesperar da própria vida. Esta situação a levou a buscar, consultar ao Senhor.
> O Senhor lhe respondeu – v. 23
> Quando buscamos ao Senhor de todo o coração, Ele sempre nos responde (Jr 29.13).
> Ele só não responde quando não o buscamos de todo o coração ou quando o buscamos com interesses egoístas e mesquinhos.
> Existem pessoas que nos momentos de maior agonia, ao invés de se aproximarem mais de Deus, terminam se afastando (deixam de orar, de buscar ao Senhor, de participar dos cultos, etc).
> Nos momentos de agonia, angustia, você tem buscado ao Senhor ou tem se afastado dEle?
VI.) Jamais influencie negativamente a ninguém, muito menos um membro de sua família – Gn 27.5-17
> Rebeca influenciou negativamente a seu filho Jacó. Ela ouve a conversa de Isaque com Esaú e incentiva Jacó a se passar por Esaú para obter fraudulentamente a benção de seu irmão.
> Esta atitude específica de Rebeca em relação a seu filho Jacó trouxe tristes conseqüências:
> (1) Sobre a vida de Jacó – Da mesma maneira que Jacó enganou a seu pai foi enganado por seu sogro e por seus filhos (Gn 29.15-30; 37.23-35).
> (2) Sobre toda a família – Certamente Isaque não ficou feliz com toda essa situação. E Esaú passou a odiar a seu irmão e planejava assassiná-lo – Gn 27.41
> (3) Sobre a vida da própria Rebeca – Teve de mandar Jacó embora para não correr o risco de Esaú matá-lo e assim ficou privada da companhia de seu filho Jacó (Gn 27. 42-45); Teve de suportar o péssimo ambiente criado em sua família, ambiente esse que fora resultado de suas próprias escolhas!
> Que tipo de influência você tem trazido para a vida de seus filhos, de sua esposa, de seu marido, de seus familiares? Uma má influência sobre nossos filhos traz resultados desastrosos para eles, sobre toda a família e sobre nós mesmos!
> Exemplo da influência de Susana Wesley sobre toda a sua família – ver livro “Heróis da Fé”, pág. 61-63.
Conclusão
> É bem menos doloroso aprendermos com as experiências dos outros do que com as nossas próprias experiências! Tiremos pois lições da vida de Rebeca e sua família para as nossa vidas e nossas famílias!
Pr. Ronaldo Guedes Beserra
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Uma Vida Cheia do Espírito Santo



Texto: Atos 2.1-4
Introdução
> Você já conheceu alguém, ou já ouviu falar de alguém que te inspira ou inspirou profundamente, alguém que, se você tivesse oportunidade, gostaria de sempre estar perto desta pessoa?
> Quem é o Espírito Santo?
> O Espírito Santo é uma Pessoa – Ele é inteligente, tem emoções e tem vontade; Ele ensina, guia, comissiona, dá ordens, age, intercede e fala; Ele pode ser obedecido, pode-se mentir a Ele, pode ser resistido, pode ser reverenciado, pode-se blasfemar contra Ele, pode ser entristecido e pode ser ultrajado.
> O Espírito Santo é Deus – A Ele são atribuídos nomes que O relacionam em pé de igualdade às outras Pessoas da Trindade e nomes que O apresentam realizando obras que somente Deus pode fazer; O Espírito possui atributos divinos tais como Onisciência, Onipresença, Onipotência, Verdade, Santidade, Vida e Sabedoria; Ao Espírito são atribuídas obras que somente Deus pode realizar como Criação, Inspiração das Escrituras, Gerar Cristo em Sua encarnação, Convencer, Regenerar, Consolar, Interceder e Santificar.
> O Espírito Santo é uma Pessoa tão sublime que deveria inspirar em nós o desejo de sempre estarmos próximos a Ele, termos profunda comunhão com Ele, sermos verdadeiros amigos dEle.
Transição
> Todo crente deve ser uma pessoa cheia do Espírito Santo.
> A Bíblia nos mostra alguns ensinos a respeito do enchimento do Espírito Santo.
(Levantaremos 4 perguntas, para que, a partir de suas respostas, aprendamos tais ensinos sobre o enchimento do Espírito Santo).
I.) O que é ser cheio do Espírito Santo?
> Ler Efésios 5.18
> Todos os crentes são selados com o Espírito quando crêem (Ef 1.13,14), mas nem todos são cheios do Espírito. Por que? Porque não cumprem as condições necessárias!
> Ser cheio do Espírito, não é apenas transbordar, mas estar submerso, mergulhado no Espírito, estar completamente inundado, saturado, envolvido, cercado, permeado pela presença do Espírito Santo de Deus.
> Significa ser controlado pelo Espírito Santo – Rm 8.14
II.) Como ser cheio do Espírito Santo?
> Submissão à vontade de Deus – Ef 5.17; Rm 12.1,2
> Falando da Palavra, Adorando, Dando graças, Sujeitando-se – Ef 5.19-21
> Através da Oração – Lc 4.1, 14; 5.16; 6.12. Jesus estava cheio do Espírito, entre outros motivos, em função de sua vida de oração!
> Meditação, conhecimento e prática da Palavra de Deus – Cl 3.16
III.) Para que ser cheio do Espírito Santo?
> Para vencermos o pecado – Gl 5.16-21
> Para manifestarmos todos os aspectos do fruto do Espírito – Gl 5.22,23
> Para sermos semelhantes a Cristo – Gl 5.24
> Para termos poder para testemunhar de Cristo – Lc 24.44-49 (A promessa do v. 49 viria para que a missão descrita nos versos 47, 48 fosse cumprida); At 1.4,5,8
IV.) O que impede o enchimento do Espírito Santo?
> Resistir ao Espírito – At 7.51; Resistir é justamente não se submeter. Dura cerviz (teimosos, não abaixam a crista), incircuncisos (duros) de coração e de ouvidos (surdos)!
> Entristecer o Espírito – Ef 4.30; O Espírito é entristecido ou magoado pelo pecado, especialmente os pecados da língua (v. 29, 31).
> Apagar o Espírito – 1 Ts 5.19; O Espírito é freqüentemente comparado ao fogo (Mt 3.11; Lc 3.16;At 2.3). O Espírito é apagado sempre que Seu ministério é abafado na vida de um indivíduo ou igreja.
Conclusão
> Temos estado cheios do Espírito? Estamos dispostos a “pagar o preço” para sermos cheios do Espírito? Estamos dispostos a cumprir o propósito para o qual devemos nos encher do Espírito? O que tem impedido você de ser cheio do Espírito? Vamos nos submeter ao Senhor, ao Seu Espírito e à sua santa vontade?
Pr. Ronaldo Guedes Beserra
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