02/09/2011

Um Pedacinho do Universo



Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Isaías 40:26








Antes mesmo de lidar com desbravadores, eu gostava de astronomia. O que eu levava para os acampamentos era fruto das minhas idas ao Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. Lembro-me de que há alguns anos, num acampamento de verão com jovens de Londrina, PR, na hora de acendermos a fogueira, demos uma olhada no céu e bem acima de nós estava Sírius, a estrela mais brilhante. Foi um detalhe que se tornou parte de nossa conversa em torno da fogueira.

Mas o céu mais estrelado que já observei foi no Chile, uma hora ao norte de Viña Del Mar, na sede de acampamento dos jovens adventistas em Lliu-Lliu. Era uma cena para se dizer “uau!”. Um céu coalhado de estrelas. Devido à proximidade do deserto do Chile, a umidade do ar ali é mínima, proporcionando uma visibilidade do céu que não existe em nenhum outro lugar nas Américas.

As estrelas estão em desfile, diz o salmista. “Os céus declaram a glória de Deus” (Sl 19:1). E Deus menciona por nome algumas poucas estrelas e constelações: Ursa, Órion e Plêiades (Jó 9:9; 38:31, 32; Am 5:8).

O total de estrelas que podemos ver, sem telescópio, é de aproximadamente sete mil, e todas estão em nossa galáxia, nossa morada no universo que chamamos de Via Láctea.

Desde 1990, quando o telescópio Hubble foi colocado em órbita, os astrônomos puderam olhar o Universo como nunca antes. De lá para cá, os aficionados por astronomia são chamados de “geração Hubble”. Para esses, foi descortinada uma visão de até cem bilhões de galáxias, cada uma com cem bilhões de estrelas (Answers Magazine, julho-setembro de 2008, p. 24).

Os astrônomos dizem que, ao segurar uma moeda de cinco centavos contra o céu, na extensão do seu braço, você encobrirá mil galáxias e mais estrelas do que os grãos de areia de todas as praias do mundo (DVD Journey to the Edge of Creation).

Toda essa grandeza e majestade nos deixam abismados. Se você ficou de cabeça zonza com tantos números, pense agora no conhecimento e no poder criativo de Deus. “Ele determina o número de estrelas e chama cada uma pelo nome” (Sl 147:4). E o que me deixa mais emocionado é saber que esse Deus que espalhou as estrelas pelo espaço e mantém o Universo é o mesmo que cuida de mim e me ajuda em meus problemas. Ainda mais: Ele sabe o meu nome! Tenho mais valor do que uma estrela, pois Ele pagou por mim um preço incalculável: o sangue do Seu Filho.

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QUEM É O ESPÍRITO SANTO?





I. A EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Ele aparece pela primeira no primeiro livro da Bíblia, em Gênesis 1.2, e daí em diante sua presença é marcante em ambos os Testamentos. O vocábulo que dá sentido ao seu nome vem da palavra hebraica (ruach), e em grego (pneuma), pode significar vento, fôlego ou espírito. É usada para representar uma gama de expressões relacionadas com a natureza, com a vida dos animais e do homem, e com Deus. Alguém calculou que há pelo menos 33 diferenças de sentido que esta palavra pode apresentar em seus diferentes contextos. Ambos os termos, quando aplicados para dar significação divina e sem igual, denotam o infinito Espírito de Deus. Sua origem não se encontra nas tábuas genealógicas, pois, sendo Ele um dos membros da Divindade, é a ori¬gem de si mesmo e a causa de sua própria substância.

II. SUA PREEXISTÊNCIA

A natureza e os atributos do Espírito Santo caracteri¬zam-no como o "Espírito eterno", não conhecendo princípio de dias nem fim de existência (Hb 9.14). Ele apare¬ce ao lado de Deus, quando havia unicamente o Deus trino e uno. O tempo, que marca extensão, é percebido através da relação entre "antes" e "depois". Uma vez que o Espírito Santo tem a mesma natureza de Deus, o tempo não se aplica a Ele - já que existe pela própria necessida¬de de sua existência. Ele é um Ser vivo, dotado de perso¬nalidade, não sendo meramente uma influência ou ema¬nação de Deus. Antes, é uma Pessoa claramente divina, que faz parte da Trindade. Não um ser criado, como nós ou as demais criaturas que, por um ato de Deus, passamos a existir num certo tempo e lugar.

1. No Antigo Testamento

O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera a este Ser eterno, cuja ação plena concretizou-se no Novo. Mas antes, como sabemos, o Eterno Espírito de Deus já operava. Dos 39 livros do Antigo testamento, apenas 16 não fazem referência específica a Ele - mas em essência. Algumas referências marcam sua presença nesse perí¬odo, descrevendo-o como membro ativo da Divindade e participante de decisões somente a ela inerentes. Veja¬mos algumas:

a) Na criação do Universo: "E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" (Gn 1.2).

b) Na criação do homem: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhan¬ça..." (Gn 1.26).

c) No juízo sobre o pecado: "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós..." (Gn 3.22).

d) No julgamento sobre o dilúvio: "Então disse o Se¬nhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem..." (Gn 6.3).

e) Sobre a construção da torre de Babel: "Eia, desça¬mos, e confundamos ali a sua língua..." (Gn 11.7).

O Espírito Santo é também retratado, em relação aos ho¬mens, como aquEle que ilumina (Jo 33.8), dá forças especiais (Jz 14.6,19), concede sabedoria (Êx 31.1-6; Dt 34.8), outorga revelações (Nm 11.25; 2 Sm 23.2), instrui sobre a vontade de Deus (Is 11.2), administra graça (Zc 12.10) e, finalmente, enche as vidas com sua presença (Ef 5.18).

2. No Novo Testamento

O Espírito Santo entra em cena logo nas primeiras páginas do Novo Testamento. O anjo Gabriel informa a Zacarias, um velho sacerdote da ordem de Abias, que seu futuro filho, João Batista, seria cheio do Espírito Santo desde o ventre materno (Lc 1.15). O mesmo mensageiro celestial diz a Maria que o Espírito Santo desceria sobre ela (Lc 1.35). Mais adiante encontramos o justo Simeão, e "o Espírito Santo estava sobre ele" (Lc 2.25). Durante a vida terrena de nosso Senhor Jesus, a atuação do Espírito Santo acompanhava seus passos, palavras e obras. Ou seja, Jesus era "cheio do Espírito Santo" (Lc 4.1). E podia exclamar: "O Espírito do Senhor é sobre mim" (Lc 4.18).

Vinte e cinco livros dos 27 que compõem o Novo Testamento descrevem o Espírito Santo como um Ser real. Apenas dois, Filemom e 3 João, falam dEle apenas em essência. Há duas citações sobre a existência do Pai e do Filho que não mencionam sua existência:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem envias-te" (Jo 17.3).

"E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro..." (Ap22.1).

No entanto, a ausência do Espírito Santo nestas duas citações não lhe nega a existência como Pessoa real! Pelo contrário, prova sua humildade e grandeza. De acordo com a Lei mosaica, o testemunho de dois homens era verdadeiro para se firmar qualquer palavra ou sentença. Dois grandes personagens, João Batista e Jesus Cris¬to, afirmaram ter visto o Espírito Santo em forma corpórea.

"E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo" (Jo 1.32,33).

"E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele" (Mt 3.16).

III. SUA NATUREZA

A terceira Pessoa da Trindade é Espírito por natureza! Ou seja, tal qual Ele é, tanto o seu Ser como o seu caráter, assim são também o Pai e o Filho: iguais em aspecto, poder e glória. O fato de o Espírito Santo ser Deus fica provado não somente por sua identificação com o Pai e o Filho, nas fórmulas do batismo e da bênção apostólica, mas também pelos atributos divinos que pos-sui. Em outros aspectos, o Espírito Santo é co-participante dos atos de Deus, especialmente pela sua maneira tríplice de agir, como por exemplo:
1. Na bênção das tribos

"O Senhor Deus te abençoe e te guarde: o Senhor [Jesus] faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor [Espírito Santo] sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz" (Nm 6.24-26).

2. Na bênção apostólica

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos" (2 Co 13.13).

3. No perdão

"Ó Senhor [Deus], ouve; ó Senhor [Jesus], perdoa: Ó Senhor [Espírito Santo], atende-nos e opera sem tardar" (Dn 9.19).

4. No louvor

"E clamavam uns para com os outros, dizendo: Santo [Deus], Santo [Jesus], Santo [Espírito Santo] é o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia da sua glória" (Is 6.3).

5. No batismo

"Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo..." (Mt 28.19).

6. Nos dons

"Ora há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Se¬nhor [Jesus] é o mesmo. E há diversidade de opera¬ções, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos" (1 Co 12.4-6).

7. Na unidade da fé

"Há um só... Espírito... um só Senhor [Jesus]... um só Deus e Pai de todos..." (Ef 4.4,6).

8. No testemunho

"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um" (1 Jo 5.7).

Evidentemente, a presença do Espírito Santo é vista por toda a extensão das Escrituras, sempre agindo de comum acordo com o Pai e o Filho.

FONTES DE PESQUISAS

A Bíblia de Estudo Pentecosatal – CPAD.
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NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO







INTRODUÇÃO

Econtramos o Espírito Santo sendo descrito nas Sagradas Escrituras de uma maneira impessoal: Como o sopro que preenche, a unção que unge, o fogo que ilumina e aquece, como a água que é derramada e o dom do qual todos pesticipam. Contudo esses nomes são meramente descrições de suas operações. Como já vimos na aula passada não nos resta duvidas quanto a personalidade do Espírito Santo, a terceira pessoa da santissima Trindade. Em todo Novo Testamento, faz-se alusão ao Espírito Santo em termos coloquiais, como "esse" (e não isso) e "aquele" (e não aquilo).

1. Os pronomes e apelativos são largamente usados para descrever sua existência e personalidade:

a) EU (At 10.19,20)

b) ELE (Jo 16.8)

c) AQUELE (Jo 14.26)

d) OUTRO (Jo 14.16)

e) ESSE (Jo 14.26)

Cada nome ou título do Espírito Santo descreve a natureza de sua existência e caráter.

2. Alguns destes nomes e títulos descrevem a sua nature¬za propriamente dita; outros, a sua obra; outros ainda, sua manifestação:

a) O Espírito (1 Co 2.10)

O termo grego “pneuma”, aplicado ao Santo Espírito, evolve tanto o pensamento de “fôlego” como o de “vento”. Como “fôlego” (Jo 20.22; Gn 2.7; Sl 104.30; Jó 33.4; Ez 37.1-10) e como “vento” (Jo 3.6-8; At 2.1-4)

b) O Espírito Eterno (Hb 9.14)

Assim como a eternidade é atributo ou caracteristica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade poder ser atribuída ao Espírito Santo como uma das distinções pessoais no ser de Deus.

c) O Espírito Santo (1 Co 2.10).

Ele é chamado Santo porque é o Espírito do Santo Deus e porque a sua obra principal é a santificação. Deus planejou o plano da salvação, o Senhor Jesus executou esse plano divino e o Espírito Santo estar santificando e preparando a Igreja para que ela em breve estaja para todo o sempre na presença do Deus Santo, do Filho Santo e na presença dEle, o Espírito Santo. O Espírito Santo veio para reorganizar a natureza do homem e para opor-se a todas as suas tendências más.

d) O Espírito da Promessa

O Espírito Santo é chamado assim porque sua graça e seu poder são umas das bênçãos principais prometidas no AT. (Ez 36.7; Jl 2.28). A prerrogativa mais elevada de Cristo, ou o Messias, era a de conceder o Espírito, e esta prerrogativa Jesus a reivindicou quando disse: "Eis que sobre vos envio a promessa de meu Pai" (Lc. 24.49; Gl. 3.14).

e) O Espírito da verdade

Espírito da verdade. O propósito da Encarnação foi revelar o Pai; a missão do Consolador é revelar o Filho. Ao contemplar-se um quadro a óleo, qualquer pessoa notará muita beleza de cor e forma; mas para compreender o significado intrínseco do quadro e apreciar o seu verdadeiro propósito precisará de um intérprete experiente. O Espírito Santo é o Intérprete de Jesus Cristo. Ele não oferece uma nova e diferente revelação, mas abre as mentes dos homens para verem o mais profundo significado da vida e das palavras de Cristo. Como o Filho não falou de si mesmo, mas falou o que recebeu do Pai, assim o Espírito não fala de si mesmo, como se fosse fonte independente de conhecimento, mas declara o que ouviu daquela vida íntima da Divindade.

f) O Espírito da graça (Hb 10.29; Zc 12.10)

O Espírito Santo dá graça ao homem para que se arrependa, quando peleja com ele; concede o poder para santificação, perseverança e serviço. Aquele que trata com desdém ao Espírito da graça, afasta o único que pode tocar ou comover o coração, e assim se separa a si mesmo da misericórdia de Deus.

g) Espírito da vida (Rm 8.2; Ap 11.11)

Um credo antigo dizia: "creio no Espírito Santo, o Senhor, e Doador da vida." O Espírito é aquela Pessoa da Divindade cujo oficio especial é a criação e a preservação da vida natural e espiritual.

h) Espírito de adoção (Rm 8.15)

Quando a pessoa é salva, não somente lhe é dado o nome de filho de Deus, e adotada na família divina, mas também recebe "dentro de sua alma o conhecimento de que participa da natureza divina. Assim escreve o bispo Andrews: "Como Cristo é nossa testemunha no céu, assim aqui na terra o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus".

i) O Consolador (Jo 14; 15)

Esse é o título dado ao Espírito como aquele que substituiria o Senhor Jesus e passaria a acompanhar os discipulos do Senhor. A palavra "Consolador" ("parácleto", no grego) significa alguém chamado para ficar ao lado de outrem, com o propósito de ajudá-lo em qualquer eventualidade, especialmente em processos legais e criminais. Era costume nos tribunais antigos, as partes aparecerem no tribunal assistidas por um ou mais dos seus amigos mais prestigiosos, que no grego chamavam, "parácleto", e em latim, "advocatus". Estes assistiam seus amigos, não pela recompensa ou remuneração, mas por amor e consideração; a vantagem da sua presença pessoal era a ajuda dos seus sábios conselhos. Eles orientavam seus amigos quanto ao que deviam dizer e fazer; falavam por eles; representavam-nos, faziam da causa de seus amigos sua própria causa; amparavam-nos nas provas, dificuldades, e perigos da situação. O Espírito Santo é chamado "outro" Consolador porque seria ele, em forma invisível aos discípulos, justamente o que Jesus lhes havia sido em forma visível. A palavra "outro" faz distinção entre o Espírito Santo e Jesus; no entanto, coloca-os no mesmo nível. Jesus enviou o Espírito; mas, Jesus vem espiritualmente a seus discípulos pelo Espírito.

3. Simbolos do Espírito Santo

Os seguintes símbolos são empregados para descrever as operações do Espírito Santo:

a) Fogo (Is 4.4; Mt 3.11; Lc 3.16)

O fogo ilustra a limpeza, a purificação, a intrepidez ardente, e o zelo produzido pela unção do Espírito. O Espírito é comparado ao fogo porque o fogo aquece, ilumina, espalha-se e purifica. (Vide Jr 20.9)

b) Vento (Ez 37.7-10: Jo 3.8; At 2.2)

O vento simboliza a obra regeneradora do Espírito e é indicativo da sua misteriosa operação independente, penetrante, vivificante e purificante.

c) Água (Êx 17.6; Ez 36.25-27; 47.1; Jo 3.5; 4.14; 7.38,39)

O Espírito é a fonte da água viva, a mais pura, e a melhor, porque ele é um verdadeiro rio de vida — inundando as nossas almas, e limpando a poeira do pecado. O poder do Espírito opera no reino espiritual o que a água faz na ordem material. A água purifica, refresca, sacia a sede, e torna frutífero o estéril. Ela purifica o que está sujo e restaura a limpeza. É um símbolo adequado da graça divina que não somente purifica a alma mas também lhe acrescenta a beleza divina. A água é um elemento indispensável na vida física; o Espírito Santo é um elemento indispensável na vida espiritual.

d) Selo (Ef 1.13; 2 Tm 2.19)

Essa ilustração exprime os seguintes pensamentos:

Possessão

A impressão dum selo dá a entender uma relação com o dono do selo, e é um sinal seguro de algo que lhe pertence. Os crentes são propriedade de Deus, e sabe-se que o são pelo Espírito que neles habita. O seguinte costume era comum em Éfeso no tempo de Paulo. Um negociante ia ao porto selecionar certa madeira e então a marcava com seu selo — um sinal de reconhecimento da possessão. Mais tarde mandava seu servo com o selo, e ele trazia a madeira que tivesse a marca correspondente. (2 Tm 2.19)

A idéia de segurança também está incluída (Ef 1.13; Ap 7.3)

O Espírito inspira um sentimento de segurança e certeza no coração do crente. (Rm 8.16). Ele é o penhor ou as primícias da nossa herança celestial, uma garantia da glória vindoura. Os crentes têm sido selados, mas devem ter cuidado que ao façam alguma coisa que destrua a impressão do selo (Ef 4.30).

e) Azeite

O azeite é, talvez, o mais comum e mais conhecido símbolo do Espírito. Quando se usava o azeite no ritual do Antigo Testamento, falava-se de utilidade, frutificação, beleza, vida e transformação. Geralmente era usado como alimento, para iluminação, lubrificação, cura, e alivio da pele. Da mesma maneira, na ordem espiritual, o Espírito fortalece, ilumina, liberta, cura e alivia a alma.

f) Pomba

A pomba, como símbolo, significa brandura, doçura, amabilidade, inocência, suavidade, paz, pureza e paciência. Entre os sírios é emblema dos poderes vivificantes da natureza. Uma tradição judaica traduz Gn 1.2 da seguinte maneira. "O Espírito de Deus como pomba pousava sobre as águas." Cristo falou da pomba como a encarnação da simplicidade, uma das belas características dos seus discípulos.


Fonte de pesquisa

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman 
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O Batismo com o Espírito Santo





1. O que É o Batismo com o Espírito Santo

"Mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (At 1.5).

O batismo com o Espírito Santo não é uma bênção exclusiva de grupos pentecostais ou carismáticos, como alguns têm defendido e ensinado, "porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, cha¬mar" (At 2.39). A universalidade da promessa do batismo com o Espírito Santo é aqui reiterada, enriquecida e aprofundada para outras pessoas que ainda "estavam lon-ge".

A promessa do Pai, feita a Jesus, cobriria o tempo e o espaço. Ela "diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar". Estas palavras, proferidas pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecoste, mostram a abrangência da promes¬sa:

• O batismo com o Espírito Santo seria para a geração dos primórdios da Igreja ("... a vós").

• O batismo com o Espírito Santo seria também para a geração de crentes e pregadores que viria depois ("... a vossos filhos").

• O batismo com o Espírito Santo seria também outor¬gado aos que estavam distantes, geográfica e cronologi¬camente ("... a todos os que estão longe").

• O batismo com o Espírito Santo poderia ser desfrutado por todos os que cressem e obuscassem ("... a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar").

Idêntica promessa faz Jesus, em Marcos 16.17, quan¬do se despede dos discípulos: "Este sinais seguirão aos que crerem... falarão novas línguas". Esta gloriosa pro¬messa foi imediatamente cumprida no dia de Pentecoste (At 2.1-4) e pelos séculos que se seguiram. Até hoje, homens e mulheres de todas as nacionalidades têm expe¬rimentado e testemunhado a mesma coisa.

Jesus continua batizando com o Espírito Santo em todas as partes do mundo onde sua vontade é aceita. Ele "é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13.8); e, de igual modo, "o Espírito é o mesmo" (1 Co 12.4,8,9,11).

2. A Finalidade do Batismo com o Espírito Santo
O glorioso revestimento de poder pelo batismo com o Espírito Santo tem várias finalidades e aplicações:

• Traz ao crente um revestimento de poder sobrenatu¬ral. Jesus prometeu: "Ficai, porém, na cidade de Jerusa¬lém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49).

• Faz do crente uma testemunha poderosa do Evange¬lho: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).

• Traz aos crentes uma espécie de "unção universal" entre os filhos de Deus, unindo-os em um só corpo. Paulo afirma: "Há um só corpo e um só Espírito" (Ef 4.4). A operação miraculosa do Espírito Santo na vida da Igreja derruba todas as barreiras e preconceitos nacionalistas.

Em Romanos 6.2-4, Paulo revela que todos nós fomos batizados na morte de Cristo e sepultados com ele pelo batismo na morte, e que através de sua ressurreição anda¬mos em "novidade de vida". E reafirma, em 1 Coríntios 12.13: "Pois todos nós fomos batizados em um mesmo Espírito, formando um corpo..."

Este batismo é uma ação poderosa que produz a união entre todos os homens, formando assim "um só corpo", quer sejam judeus, gregos, servos ou livres. Antes desta operação gloriosa do Espírito, os homens eram classifi-cados por raças e categorias: bárbaros, pecadores, publicanos, meretrizes, judeus, gregos, romanos, saduceus, fariseus, herodianos, citas, samaritanos, da circuncisão, incircuncisos, escravos, livres etc.

O Espírito Santo, através desta "imersão" purificadora, torna o Cristianismo superior a qualquer filosofia ou religião que separe as pessoas por nacionalismo ou tradi¬ção secular.
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PORTAS ABERTAS




Uma adolescente fugiu de casa para viver "sua" liberdade, mas logo caiu na realidade da vida. Sem dinheiro para se manter e sem coragem de voltar para casa, acabou por entrar no mundo da prostituição.

Os anos se passaram, mas, apesar da saudade dos pais, ela nunca mais tentou qualquer contato com eles.

Seus pais sempre a procuraram, em vão, porém, desde a morte do seu pai (que ela nem ficou sabendo), sua mãe intensificou as buscas, deixando um cartaz de "Procura-se" em qualquer lugar onde lhe permitissem.

Neste cartaz a mãe havia colocado sua própria foto, escrito embaixo: "Eu ainda amo você. Volte para casa".

Os meses se passaram sem qualquer notícia, até que um dia, numa fila de sopa para pessoas carentes, a moça viu a foto da sua mãe, que apesar de ter envelhecido bastante, ainda conservava o mesmo olhar que ela guardava em suas lembranças.

Não pode conter a emoção e, naquele dia mesmo, voltou para casa. Era tarde da noite quando chegou. Tímida, ela se aproximou da porta. Ia bater, mas ela se abriu sozinha.

Entrou assustada, apavorada com a idéia de que algum ladrão tivesse invadido a casa e "sabe lá Deus o quê" poderia ter feito.

Correu para o quarto e viu sua mãe dormindo. Acordou-a. Ambas choraram muito. Abraçaram-se. Reconciliaram-se.

Lembrando-se da porta aberta, a moça disse:

- Puxa, mãe, levei um susto tão grande quando cheguei.

- Por que, minha filha?

- É que a porta da frente estava aberta e eu pensei que algum ladrão tivesse invadido a casa. Você precisa tomar mais cuidado, mãe. Não pode mais esquecer a porta aberta.

- Não meu amor, você não está entendendo. Eu não esqueci a porta aberta. Desde o dia em que você foi embora, esta porta nunca mais foi fechada.

Amados quando saímos da presença do Senhor, a porta sempre continua aberta, esperando a nossa volta, Deus espera a nossa decisão e quando decidimos voltar Ele faz uma grande festa, você é muito importante para Deus, chegou a hora de voltar em definitivo, chegou a hora de se posicionar.

E, [o filho pródigo] levantando-se, voltou para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Lucas 15.20

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01/09/2011

Os quatro aspectos da maturidade equilibrada




Texto: Lucas 2:52
Introdução: Do ​​seu nascimento até a idade de doze anos, Lucas 2:40 nos diz que o menino Jesus crescia fisicamente e espiritualmente. Ele era cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava sobre ele. Nosso principal texto de Lucas 2:52 também diz que Jesus continuou a avançar nas quatro áreas de crescimento - sabedoria, estatura (física), em graça diante de Deus e, graça diante dos homens. Este belo crescimento equilibrado de Jesus é o padrão para o nosso crescimento e maturidade; para que possamos cumprir os planos e propósitos de Deus para nossa vida. 
Damos séria atenção para a importância da maturidade equilibrada em nossas vidas como Deus deseja? É tão fácil tornar-se desequilibrado e deixar a nossa vida fora de controle e frustrada. Nosso texto nos diz que há quatro aspectos da maturidade, devemos...
I. Crescer na estatura física.
A. A saúde física e o crescimento faz uma grande diferença no desenvolvimento e crescimento de uma vida cristã equilibrada.
B. Como cristão, devemos tratar e respeitar o nosso corpo físico como o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20).
C. Para estar bem fisicamente, devemos cuidar de nossos corpos em uma maneira que honre a Deus. Devemos:
1. Descansar o suficiente; dormir...;
2. Exercitar-se regularmente;
3. Fazer refeições saudáveis;
4. Evitar hábitos prejudiciais e abusivos;
5. Evitar amargura e stress.
II. Crescer na sabedoria prática.
A. A sabedoria prática é também necessária para o desenvolvimento e crescimento de uma vida cristã equilibrada. Jesus crescia em sabedoria como um ser humano. Sabedoria e entendimento estavam nEle para que Ele agisse sobre as verdades que Ele aprendeu quando criança (Jó 28:28).
B. Como você está crescendo em sabedoria divina? As lições e verdades que você está aprendendo como um crente tem feito diferença prática no caráter e testemunho da sua vida?
C. Para crescer em sabedoria, devemos:
1. Estudar a Bíblia como a única fonte da verdadeira sabedoria (Tiago 3:13, 17),
2. Substituir pela leitura de livros cristãos o tempo que você desperdiça assistindo TV. (I Timóteo 4:13),
3. Selecionar passatempos úteis; 
4. Comprometa-se a viver o que você está aprendendo com a Palavra de Deus (Tiago 1:22).
III. Crescer na maturidade relacional.
A. O crescimento relacional é muito importante para o desenvolvimento e crescimento de uma vida cristã equilibrada. 
B. Jesus nos chama para equilibrar as nossas crenças espirituais com nossa vida prática para que o nosso caráter reflita a Sua justiça. 
C. Ele nos ensinou a amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Ele, pessoalmente, demonstrou Seu amor na cruz (Romanos 5:8).
D. Ele sempre se submeteu à vontade do Pai e foi fiel até a sua morte na cruz (João 6:38 - Filipenses 2:8).
E. Jesus nem sempre condenou os outros, mas era muito amoroso e compassivo. Ele glorificou o Pai, na forma como Ele serviu aos homens. 
F. Irmão, se o seu trabalho, negócios, estudos, etc. tem prioridade sobre seu relacionamento com o Senhor, seus entes queridos, seus irmãos em Cristo, seus amigos e vizinhos, você precisa reestabelecer as suas prioridades que são mais importantes para o Senhor.
IV. Crescer na maturidade espiritual.
A. A maturidade espiritual é importante para o desenvolvimento de uma vida cristã equilibrada. A graça do Pai estava sobre Jesus (Lucas 3:22).
B. O que podemos fazer para crescer e avançar no crescimento espiritual? Pela fé e no poder do Espírito, podemos avançar nestas aplicações práticas:
1. Fazer de Deus a família e o culto da igreja a sua principal prioridade,
2. Dê graças em todas as coisas com alegria e satisfação;
3. Envolva-se no ministério, altruísta ativo para com os outros;
4. Reconhecer, abandonar e evitar o pecado para crescer em pureza e santidade;
5. Andar em Espírito e resistir à tendência de voltar-se para a carne;
6. Conhecer e fazer o que agrada o Senhor.
Conclusão: A maturidade equilibrada está prosperando no homem Exterior e Interior (III João 2). A Bíblia diz claramente: "A balança enganosa é abominação ao Senhor" (Provérbios 11:1). Assim, uma pessoa verdadeiramente equilibrada e madura está avançando em quatro fases de sua vida - físico, prático, relacional e espiritual. 
Talvez você não tem problemas com o físico e mental. E quanto ao seu relacionamento com Deus e o próximo? Você pode dizer honestamente que você ama a Deus e ao próximo? Você tem certeza de que você é verdadeiramente filho de Deus? Talvez você precise se acertar com Deus... hoje... exatamente onde você está agora!
Pr. Aldenir Araújo


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30/08/2011

O novo céu e a nova terra





 Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
 Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
 E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
 Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.
 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.





 Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.Apoc cap 20 ver 14,15

           Escolha a onde você quer passar a eternidade
 


                                                       Porta Estreita                             Porta Larga
                                                      Vida com Cristo                          Vida sem Cristo
                                                      Vida Eterna                            Morte e Sofrimento Eterno 

 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela),
 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.
 .Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.Mateus cap:7 ver:13,14,15   





Pastor:Dirceu   
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