07/07/2011

"SENHOR ENSINA-NOS A ORAR"

 


Oramos em nome de Jesus. Amém." Tal expressão encerra muitas orações. Não pensaríamos em terminar uma petição a Deus sem ela. Ela brota de nossas línguas insensivelmente, quase sem pensarmos. Por que esta simples frase é tão significativa? Será que ela confirma nossa oração, como a senha de identificação que digitamos num caixa eletrônico quando precisamos de dinheiro? Suponhamos que um irmão, orando numa reunião, se esqueça de concluir sua petição desta maneira. Sua oração chegaria ao trono de Deus?
A oração é imprópria se não for em nome de Jesus. Expressar isto é uma aplicação óbvia do mandamento de Paulo para fazermos tudo em nome do Senhor Jesus (Colossenses 3:17). O próprio Salvador instruiu seus apóstolos a orar em seu nome. Um pouco antes de irem ao Getsêmane, Jesus insistiu com seus apóstolos para que pedissem ao Pai o que necessitassem. Encorajando-os a orar, ele insistiu que fosse em seu nome. "E tudo quanto pedirdes em meu nome.... Se me pedirdes alguma coisa em meu nome" (João 14:13-14). Mais tarde, no mesmo discurso, ele repetiu esta condição para que o Pai os ouvisse (João 15:16; 16:23,26).
Em que consiste orar em nome de Jesus? Estava Jesus exigindo mero reconhecimento verbal por seus apóstolos? Soa assim, porque isto é o que um nome significa para nós. Como mães gestantes, podemos gastar meses para determinar um bom nome para nosso filho. O nome identifica nosso filho e o distingue das outras crianças. Entretanto, o nome em si ao qual nosso filho responde não significa nada, salvo por sua novidade ou para o membro da família do qual ele descende. Ele revela pouco do caráter ou personalidade de nosso filho.
O nome de Jesus nos diz como o chamamos, mas nos diz mais. Revela-nos quem ele é. Quando Jesus disse aos seus apóstolos que orassem em seu nome, ele estava insistindo com eles pela percepção e aceitação de sua natureza divina, caráter e propósito. Isto é evidente em João 14. Jesus disse aos seus apóstolos que ele ia preparar um lugar para eles. Tomé pediu informações. Filipe pediu para ver o Pai. Jesus respondeu, declarando que ele era o único caminho para ir ao Pai. O acesso ao Pai era impossível sem Jesus. O nome de Jesus, pelo qual ele insistia com eles para que orassem, era uma revelação de sua pessoa, uma descrição de sua verdadeira natureza e ser, uma declaração da salvação que ele tinha vindo assegurar aos homens.
Os apóstolos aprenderam o significado do nome de Jesus por meio da cruz. O Calvário ensinou-lhes que Deus reconciliaria os homens consigo através de Jesus. Esta verdade transformou-os. Eles curavam em seu nome, demonstrando o poder de Jesus para dar a salvação. Eles pregavam em seu nome, insistindo com os homens para que o aceitassem como Senhor e Cristo. Eles compeliram os homens a confessarem seu nome, afirmando sua crença de que Deus o tinha ressuscitado dentre os mortos. Eles insistiam com os homens a invocarem o seu nome, permitindo que o pecado deles fosse lavado. Eles batizavam em seu nome, sabendo que este Cristo era aquele através de quem o perdão poderia ser concedido.
Orar em seu nome significa que apreciamos quem Jesus é, confiamos nele pelo que ele tem feito e respeitamos sua vontade. Um pecador sincero pode orar por perdão através do nome de Jesus, mas sua recusa a obedecer ao evangelho nos termos de Deus significa que seu pedido ficará sem resposta. Uma pessoa poderia ser levada erradamente a orar por uma cura miraculosa ou pedido de riqueza material em nome de Jesus, mas ela faz um tal pedido fora da vontade que Jesus revelou. Ela pede incorretamente, e não recebe. Se orarmos sem sinceridade, seja por hipocrisia (Lucas 18:11-12) ou por exibição (Mateus 6:5), pouco é conseguido, mesmo se juntarmos o nome de Jesus a nossa oração. Esquecemos momentaneamente a base sobre a qual participamos da comunhão com Deus.
É somente através de Jesus que podemos nos aproximar de Deus e fazer pedidos. Declarar seu nome em nossas orações é mais uma lembrança verbal do que uma expressão essencial. O verdadeiro teste da oração em seu nome é se nossa atitude e modo de vida refletem ou não uma confiança em Jesus como o único caminho para ir ao Pai.
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06/07/2011

Após previsão falha do Fim do Mundo, população pede a cassação da Family Radio



 Sete denuncias, em diversos Estados, reclamam que as mensagens do grupo de Harold Camping enganam milhares de pessoas.


Depois que o mundo não acabou no dia 21 de maio, como previa Harold Camping, várias pessoas fizeram reclamações para a Comissão Federal de Comunicações (FCC), exigindo que as licenças de dezenas de estações de Rádio AM e FM da Family Radio, fossem revogadas.


Segundo informou o jornal New York Times, entre 11 de janeiro de 25 de maio foram registradas sete queixas contra a empresa de Camping em diversas regiões dos Estados Unidos onde a Family Radio possui estações.


As denuncias alegam que o ministério criou um pânico público e que enganou milhares de ouvintes que chegaram a enviar dinheiro ao Family Radio para ajudar na propagação da profecia falsa. Segundo o ministério, foram gastos “dezenas de milhões de dólares” promovendo a previsão de arrebatamento no dia 21 de maio.


A queixa de Stevensville, Maryland, disse: “Eles estão distribuindo mensagens de ódio e homofobia no ar, incluindo: ‘Orgulho Gay é um sinal do fim do mundo’”.


O porta-voz do ministério, Tom Evans, disse em um email que não houve uma investigação formal, e, “A FCC não nos contatou, então eu não tenho interesse em comentar”.


Por causa da mensagem sobre o final do mundo, duas tragédias aconteceram e sobre elas a FCC deve se preocupar, já que o governo federal americano não intervém quando os assuntos envolvem religião, mas nesse caso houve morte e tentativa de homicídio.


Na Antioquia, em 21 de maio, Victor Frasno, como foi relatado, teria tentado alcançar Deus através do lago, e acabou se afogando pois não sabia nadar. Já em Palmdale, Califórnia, Lyn Benedetto cortou a garganta de suas duas filhas, e depois a sua própria, segundo a polícia, para que elas não sofressem no juízo final iminente. Todos sobreviveram e Benedetto, a mãe, está na cadeia aguardando julgamento.


“O ensino sobre o arrebatamento é simplesmente abusivo”, disse Marlene Winelle. Para ela não será surpresa se a FCC não interceder, visto que na cultura religiosa não é fácil responsabilizar alguém.


Harold Camping, depois de a previsão ter falhado alegou que a nova data é o dia 21 de outubro. Ele está no momento fora de ar, se recuperando de um acidente vascular cerebral leve em uma clínica de repouso


Fonte: Gospel Prime
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05/07/2011

Cristo, Plenitude de Deus








Os Paradoxos de Cristo

 

Gregório Naziazeno

 

Cristo sentiu fome, como homem, e satisfez no homem a sua fome de Deus.
Que contraste – sentiu fome e era o Pão da Vida!
Cristo padeceu sede como homem e, contudo, havia dito: "O que tenha sede,
venha a mim e beba!"
Sentiu-se cansado algumas vezes e, entretanto, é nosso descanso.
Pagou tributo como vassalo, e era o Rei dos reis.
Foi chamado de diabo, e todavia expulsou os demônios.
Orou, e é o que escuta as nossas orações.
Chorou, e no entanto é o que enxuga as nossas lágrimas.
Foi vendido por trinta moedas de prata e, a despeito desse ignominioso fato, é o resgate do mundo.
Emudeceu como uma ovelha, e todavia é a Palavra Eterna. Não teve lugar próprio onde reclinar a sua cabeça, e contudo pertencem-lhe todas as possessões terrenas.
Todos o abandonaram; ficou sozinho, e malgrado dispunha na Eternidade de incontáveis legiões de anjos prontos a cumprir as suas ordens. Foi rejeitado e crucificado pelos homens, embora "tivesse vindo para o que era seu!" (Jo 1.11).
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