25/01/2011

A PRIMEIRA ESCOLA DA CRIANÇA




O método de educação estabelecido no Éden centralizava-se na família. Adão era o "[filho] de Deus"(Luc. 3:38), e era de seu Pai que os filhos do Altíssimo recebiam instrução. Tinham, no mais estrito sentido, uma escola familiar.
No plano divino de educação, adaptado às condições do homem após a queda, Cristo ocupa o lugar de representante do Pai, como o elo conectivo entre Deus e o homem; Ele é o grande ensinador da humanidade. E Ele ordenou que os homens e mulheres fossem Seus representantes. A família era a escola, e os pais os professores.
A educação centralizada na família era a que prevalecia nos dias dos patriarcas. Deus provia às escolas assim estabelecidas as mais favoráveis condições para o desenvolvimento do caráter. O povo que estava sob Sua direção ainda prosseguia com o plano de vida que Ele havia designado no princípio. Os que se afastavam de Deus construíam para si mesmos cidades, e, congregando-se nelas, gloriavam-se no esplendor, no luxo e no vício, que fazem das cidades de hoje o orgulho e a maldição do mundo. Mas os homens que se ativeram aos divinos princípios de vida, moravam entre os campos e colinas. Eram cultivadores do solo e guardas de rebanhos; e nessa vida livre, independente, com suas oportunidades para o trabalho, estudo e meditação aprendiam acerca de Deus e ensinavam os filhos a respeito de Suas obras e caminhos. Tal foi o método de educação que Deus desejava estabelecer em Israel. Educação, págs. 33 e 34.
Na vida usual, a família era tanto a escola como a igreja, sendo os pais os instrutores nos assuntos seculares e religiosos. Educação, pág. 41.
O Círculo da FamíliaEm Sua sabedoria o Senhor determinou que a família seja a maior dentre todos os fatores educativos. É no lar que a educação da criança deve iniciar-se. Ali está a sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, terá a criança de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida - lições de respeito, obediência, reverência, domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosas e graduais, mas, sendo exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar! Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 107.
Não há um campo de ação mais importante do que o que foi designado aos fundadores e protetores do lar. Das obras, confiadas a seres humanos, nenhuma existe tão repleta de consequências de grande alcance, como a obra dos pais.
A juventude e a infância de hoje é que determinam o futuro da sociedade, e o que estes jovens e estas crianças hão-de ser depende do lar. A falta de boa educação doméstica pode ser responsabilizada pela maior parte das enfermidades, de miséria e criminalidade que flagelam os homens. Se a vida doméstica fosse pura e verdadeira, se os filhos que saem do lar se achassem devidamente preparados para enfrentar as responsabilidades da vida e seus perigos, que transformação não experimentaria o mundo! A Ciência do Bom Viver, pág. 351.
Tudo o Mais Deve Ser SecundárioUma grande razão por que há tanto mal no mundo hoje, é os pais ocuparem a mente com outras coisas que não aquela da máxima importância, isto é, como se adaptarem à obra de paciente e bondosamente ensinar aos filhos o caminho do Senhor. Se a cortina pudesse ser afastada, veríamos que muitos, muitos filhos que se têm extraviado, perderam-se para boas influências por causa deste descuido. Pais, podeis permitir que isto aconteça em vossa experiência? Nenhum trabalho deveis ter mais importante que vos impeça de dar a vossos filhos em todo o tempo o que seja necessário para fazê-los compreender o que significa obedecer ao Senhor e nEle confiar inteiramente. ...
Devem os pais em sentido especial considerarem-se como instrumentos de Deus para instruir seus filhos, como o fez Abraão, para que guardem o caminho do Senhor. Necessitam buscar as Escrituras diligentemente, a fim de saberem qual é o caminho do Senhor, para que possam ensinar a sua casa. Miquéias diz: "Que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?" Miq. 6:8. Para serem ensinadores, devem os pais ser discípulos, constantemente recebendo luz dos oráculos de Deus, levando esta preciosa luz por preceito e exemplo à educação de seus filhos. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 145.
A mãe deve ser sempre preeminente nesta obra de ensinar os filhos; embora deveres importantes e graves repousem sobre o pai, a mãe, pela quase constante associação com os filhos, especialmente durante os seus tenros anos, deve ser sempre sua especial companheira e instrutora. Deve ter o maior cuidado em cultivar nos filhos o asseio e a ordem, a fim de dirigi-los na correta formação de hábitos e gostos; deve instruí-los para que sejam industriosos, confiantes de si e um auxílio uns aos outros; para que vivam, ajam e laborem como se sempre à vista de Deus.
As irmãs mais velhas podem exercer forte influência sobre os membros mais jovens da família. Os mais novos, testemunhando o exemplo dos mais idosos, serão levados mais pelo princípio de imitação do que por preceitos inúmeras vezes repetidos. A filha mais velha deve sentir sempre ser um dever cristão sobre ela deposto de ajudar a mãe a levar seus inúmeros e trabalhosos encargos. Testimonies, vol. 3, pág. 337.
Os pais devem demorar-se mais no lar. Por preceito e exemplo devem ensinar aos filhos o amor e o temor de Deus; devem ensinar-lhes a serem compreensivos, sociáveis, afetivos; a cultivar hábitos industriosos, de economia e abnegação. Dando aos filhos amor, simpatia e encorajamento no lar, os pais podem prover-lhes um seguro e aprazível refúgio contra muitas tentações do mundo. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 65.
Pais, tendes responsabilidades que ninguém pode levar em vosso lugar. Enquanto viverdes, sois responsabilizados por Deus quanto a guardar o Seu caminho. ... Os pais que fazem da Palavra de Deus seu guia, e que compreendem quanto seus filhos dependem deles na formação do caráter, dar-lhes-ão um exemplo que lhes seja seguro seguir.
Os pais e mães são responsáveis pela saúde, a constituição, o desenvolvimento do caráter de seus filhos. Nenhum outro devia ser feito fiador desta obra. Ao vos tornardes pais, sobre vós recai a tarefa de cooperar com o Senhor na educação dos filhos em princípios sadios.
Quão triste é que muitos pais têm deposto a responsabilidade que Deus lhes deu com respeito aos filhos, nas mãos de estranhos! Estão desejosos de que outros trabalhem por seus filhos e os libertem de todo o peso na questão.
Muitos que se lamentam do desvio dos filhos são os únicos culpados. Examinem as suas Bíblias e vejam o que Deus deles exige como pais e guardiões. Assumam eles seus deveres negligenciados por muito tempo. Necessitam humilhar-se e arrepender-se diante de Deus por sua negligência em seguir Sua direção na educação dos filhos. Necessitam mudar seu curso de ação e seguir estrita e cuidadosamente a Bíblia como seu guia e conselheiro.
Alguns pais não compreendem os filhos, e não se relacionam verdadeiramente com eles. Existe com frequência grande separação entre aqueles e estes. Caso penetrassem os pais mais plenamente no sentimento dos filhos e verificassem o que lhes está no coração, isto exerceria sobre eles uma influência benéfica. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 146.
As crianças gostam de ter companhia, e raramente se podem divertir sozinhas. Anseiam simpatia e ternura. O que lhes dá prazer, elas crêem que também o dá à mãe; e é natural que a ela se dirijam com suas pequeninas alegrias e pesares. A mãe não deve ferir-lhes o coraçãozinho tratando com indiferença essas coisas que, embora insignificantes para ela, são de grande importância para as crianças. A simpatia e aprovação que ela lhes dispensa, são preciosas. Um olhar de aprovação e uma palavra de ânimo ou louvor, serão como um raio de sol em seu coraçãozinho tornando-as às vezes felizes o dia inteiro. A Ciência do Bom Viver, pág. 388.

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